Milho: segunda safra tem perspectiva de ser cheia

As áreas de instabilidade climática ganharam força pelas regiões produtoras de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o que ajudou a formar nuvens carregadas e chuva generalizada. Com isso, o nível de umidade do solo subiu, garantindo melhores condições ao desenvolvimento da segunda safra de milho, algodão e feijão.

Na parte Sul do Brasil, também houve registro de chuva, que proporcionou boas condições para as culturas. Os volumes foram superiores a 25 mm. Mesmo que tenha atrapalhado a finalização da colheita de soja, a chuva não causou grandes problemas na maior parte do país. A exceção foi alguns registros de chuva forte acompanhada de rajadas intensas de vento, que causaram sérios prejuízos na região central do Mato Grosso.

Previsão para as áreas produtoras

A partir desta terça-feira (27/3), as áreas de instabilidade perdem força e o tempo volta a ficar mais firme em grande parte do país. Ainda assim, pode vir a ocorrer pancadas de chuva em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

Por causa da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), há previsão de pancadas de chuva, também, sobre a faixa sul e leste do Pará, Tocantins e Maranhão. Nas outras áreas ao norte do país, o tempo permanece aberto e sem previsões de chuva.

Final de março

No final desta última semana de março, novas áreas de instabilidade avançam sobre o Brasil e deixam o tempo instável, com possibilidade de pancadas de chuva em todo o país. Deste modo, as condições ao desenvolvimento das lavouras continuarão satisfatórias.

No entanto, em algumas microrregiões, a ausência de chuva frequente, por conta do forte calor, preocupa os produtores. Ainda é cedo para fazer qualquer tipo de avaliação de perda de produtividade em lavouras de segunda safra, já que a perspectiva é de que ela ainda seja cheia.

 

Fonte: Climatempo

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