Os contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam estáveis. Nem os fundos entraram no mercado para forçar alguma alta, como vinham fazendo na semana passada.
O julho/17 fechou estável, cotado a US$ 3,67 ¾, enquanto o dezembro fechou em alta de 0,25 centavos, cotado a US$ 3,85 ½.
Deanna Hawthorne-Lahre, da StatFutures, destaca a “paradeira” do mercado, com os traders hora testando uma coisa, hora outra, sendo que todas as últimas que impulsionaram os negócios não vinham com fundamentos fortes: as chuvas que paralisaram o plantio em algumas regiões, embora se esperasse o retorno do tempo bom, como ocorreu, e se sabia que os produtores conseguiriam avançar o plantio, mesmo com a menor janela disponível.
Marlos Correa, analista da InSoy Commodities, acredita que o mercado em Chicago vai seguir em banho-maria até o fim do plantio americano. Apesar de que problemas pontuais podem começar a aparecer e colocar um pouco mais de pressão, como foi o caso das chuvas.
Físico
O analista da InSoy, de Cascavel, lembra que os compradores agora sós compram “da mão para a boca”, esperando que virá mais pressão à frente com a boa safrinha se confirmando. E as exportações não puxam o mercado disponível porque o dólar não ajuda.
“Hoje Paranaguá não liquida mais do que R$ 28,00 a R$ 28,50 para entrega agosto e pagamento em setembro e liquidando no interior entre R$ 21,00 a R$ 22,00”, disse Marlos Correa.
BM&F Bovespa
Na BM&F o reflexo é a falta de negócios, com o contrato futuro de setembro cotado a R$ 26,80, em queda de 0,04%, e o novembro, sobre pressão da entrada da colheita de verão, em baixa de 1,12%, cotado a R$ 27,26.