Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros do milho fecharam em alta. Os principais vencimentos consolidaram o terceiro dia seguido de alta e registraram ganhos de 3,00 a 3,50 centavos. O vencimento dezembro/16 fechou cotado a US$ 3,57 ½, enquanto o março/17 fechou a US$ 3,66 ¼ o bushel.
Segundo a Granoeste Corretora de Cereais, as cotações permanecem sustentadas pelas preocupações com o clima chuvoso no Meio-Oeste dos EUA, que pode atrasar os trabalhos nos campos. Além disso, a alta do petróleo também contribuiu para a movimentação positiva.
Ainda assim, o fraco desempenho das vendas semanais, acabou limitando os ganhos. As vendas ficaram abaixo das estimativas do mercado.
Mercado brasileiro
Na BM&F Bovespa, a sessão foi positiva para os contratos futuros do milho. Os principais vencimentos fecharam o dia com valorizações de mais de 1%. O novembro/16 fechou cotado a R$ 39,78/saca e o janeiro/17 a R$ 40,66/saca. O março/17 encerrou o pregão cotado a R$ 38,60/saca.
No mercado doméstico, em apenas três praças os preços apresentaram modificações, segundo levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Em Avaré (SP), a alta foi de 14,08%, com a saca cotada a R$ 35,66. Já em Assis (SP), a alta foi de 3,06%, com a saca cotada a R$ 32,72. Em Sorriso (MT), a saca foi cotada a R$ 27,50, em alta de 1,85%.
Em Paranaguá, a cotação continuou estável a R$ 32,00 a saca.
“Temos um confronto entre produtores que ainda tem milho e os grandes consumidores, que tem o produto. E muitas empresas estão utilizando o trigo na fabricação de ração. Fazem dois meses que não temos negócios com o milho. O produtor deve estar atento, pois a janela do milho está encurtando, daqui a pouco teremos a entrada da safra de verão no mercado, com um aumento de 10 milhões de toneladas na oferta. E quase nada dessa produção foi negociada para exportação, então esse produto irá ficar no mercado interno”, disse Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.
Fonte: Notícias Agrícolas
