A queda do dólar fez com que o Brasil perdesse mercados para a Argentina, informou a T&F Consultoria Agroeconômica. Segundo analistas, a diferença entre o preço em dólar das moedas dos dois países foi de 12,40%.
“Enquanto o real se valorizou 6,60% na semana, fazendo com que o milho brasileiro perdesse a competitividade no mercado internacional, na Argentina o peso se desvalorizou 5,80%, abrindo uma diferença entre eles de 12,40%, e tornando o milho argentino mais atraente no mercado internacional”.
Isso deverá provocar uma queda nos volumes exportados dentro de 45/60 dias, provavelmente em agosto, que é o tempo que leva desde a contratação até o embarque de um contrato de exportação”, informou a consultoria.
O atual cenário favoreceu o aumento da disponibilidade interna e fez com que os preços recuassem 4% nesta primeira semana de junho, segundo informação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Em relação aos preços, no Rio Grande do Sul eles permaneceram entre R$ 47,00-R$ 48,50 FOB no interior e R$ 45,00 no porto para exportação em fevereiro. Santa Catarina comprou 25.000 toneladas de milho do Mato Grosso do Sul nesta semana.
Com os preços do milho girando ao redor de R$ 45,00+ ICMS, o estado comprou 25.000 toneladas do Mato Grosso do Sul nesta semana, informou um corretor daquele estado.
A maior procura por milho seguiu-se à alta do farelo de soja, cujo preço atingiu R$ 1.800,00 CIF, com ICMS incluso. Farelo diferido foi cotado a R$ 1.720,00/t FOB no estado, com alta de 1,77% na semana.
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