Milho: Alta externa eleva preço no Brasil, mesmo com baixa liquidez

As altas são registradas sobretudo nas regiões paulistas – Imagem de Dragana_Gordic no Freepik

Milho

Os preços do milho têm subido na maioria das regiões pesquisadas pelo CEPEA, influenciados pelas valorizações externas. Segundo pesquisadores do CEPEA, as altas são registradas sobretudo nas regiões paulistas, onde os estoques estão baixos, e nas catarinenses, onde o clima foi desfavorável durante o plantio e, agora, a produtividade tem sido menor.

Já nas praças em que as cotações caíram, a pressão veio do aumento no ritmo de colheita, como no Paraná e Rio Grande do Sul. Nestes estados, a Conab indica que 50% da área já foi colhida. De modo geral, a liquidez segue baixa; enquanto compradores mostram pouco interesse em adquirir volumes de milho, vendedores focam na entrega de lotes de soja.

Soja

Os preços da soja vêm subindo neste início de março, interrompendo o movimento de baixa registrado desde janeiro. Segundo pesquisadores do CEPEA, a maior demanda, sobretudo externa, tem intensificado as negociações envolvendo a oleaginosa, tanto no mercado spot quanto para entregas nos próximos meses. Representantes de indústrias nacionais também buscaram aumentar as aquisições da oleaginosa com recebimento imediato, no intuito de garantir parte do estoque. Além disso, esses demandantes estão atentos às incertezas sobre a produção nacional de soja, tendo em vista a produtividade irregular em grande parte dos estados brasileiros.

Quanto às exportações, foram embarcadas 6.6 milhões de toneladas de soja em fevereiro/24, o maior volume em seis meses e um recorde para o período, segundo dados da Secex compilados e analisados pelo CEPEA.

Fonte: CEPEA
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