Michel Temer assume presidência, reduz ministérios e extingue MDA

Brasília - O presidente interino Michel Temer faz discurso durante cerimônia de posse aos ministros de seu governo, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasill)
Presidente interino, Michel Temer faz discurso durante cerimônia de posse aos ministros de seu governo, no Palácio do Planalto, em Brasília. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governo do presidente interino Michel Temer, que assumiu o cargo na quinta-feira, 12 de maio,  promoveu uma reforma ministerial com redução de 32 para 23 pastas. Desde a votação na Câmara dos Deputados, no último dia 17 de abril, ele vinha negociando a formação do novo ministério.

Em primeira entrevista como presidente interino, no final da tarde da última quinta-feira, Temer afirmou que o corte de ministérios faz parte das medidas de reequilíbrio fiscal.

Na avaliação do presidente da SNA, Antonio Alvarenga, “a redução do número de ministérios deve ser vista com reservas. Alguns estão apenas perdendo o status de ministério, sem significar corte de despesas ou melhoria na gestão pública”.

Em relação à nova composição ministerial, Alvarenga elogiou a escolha dos ministros Henrique Meirelles, Moreira Franco e José Serra, que “reúnem conhecimento, experiência comprovada e objetividade para superar a atual crise econômica”.

“Os demais nomes que compõem o ministério são políticos tradicionais. Eu preferiria ver nomes diferentes”, declarou.

 

MUDANÇAS

O presidente da SNA  elogiou ainda a incorporação da área de comércio exterior ao Ministério de Relações Exteriores, a transferência da Previdência para a Fazenda, bem como a reunião dos Transportes, Portos e Aviação Civil em um único ministério.

Em relação ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), será incorporado a uma nova pasta: a de Desenvolvimento Social e Agrário, abrangendo também as atividades do Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome (MDS).

Alvarenga afirma que  o MDA deveria ser  incorporado ao Ministério da Agricultura. “Afinal, agricultura familiar não é agricultura ? Por que essa discriminação?”, questiona.

 

Por equipe SNA/RJ com informações de agências

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp