O mercado do milho registrou o melhor desempenho entre os grãos, fechando outubro em alta de 7,68%, segundo informações da pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). As cotações do milho em Chicago fecharam em leve queda de 0,19% e o dólar fechou em alta de 0,55%.
No Rio Grande do Sul, o mercado de lotes continua totalmente travado e os preços não registraram oscilações significativas. No Paraná, negócios reportados na região dos Campos Gerais e no norte do estado continuam com preços na faixa de R$ 40,00/saca, posto fábrica, tanto no mercado spot quanto no futuro.
Os preços oferecidos para exportação, por vendedores distantes 600 quilômetros do porto, chegou a R$ 35,68 (R$ 35,53 no dia anterior) para dezembro; R$ 36,62 (R$ 36,46) para março e R$ 34,58 (R$ 34,48) para maio de 2020.
Mas os grandes compradores de milho estão abastecidos por compras efetuadas entre meados de setembro e outubro e permanecem fora do mercado.
Com isso, a média dos preços apurados pelo Cepea registrou queda de 1,08% na região de Campinas, principal referência do preço do milho brasileiro. No acumulado do mês, os preços do milho apresentaram alta de 7,68% no mercado físico e de 8,45% no mercado futuro da BM&F.
“Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao oeste do Paraná ao redor de R$ 31,99 (R$ 31,81 anterior); ao oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 35,37 (R$ 35,18) e ao extremo oeste de SC ao redor de R$ 34,88 (R$ 34,70) por saca. O milho argentino ficou cotado a R$ 53,26 (R$ 52,52) e o americano a R$ 59,17 (R$ 58,95) no oeste de SC”, concluiu o Cepea.
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