Lucro da Adecoagro aumenta 154,6% no trimestre

Foto: Victeezy.com

A Adecoagro, uma das companhias líderes do setor agrícola na América do Sul, obteve lucro líquido de US$ 46,12 milhões no segundo trimestre de 2023, disse a companhia nesta quinta-feira, 17, depois do fechamento do mercado.

O resultado representa aumento de 154,6% ante igual período do ano passado, quando a empresa lucrou US$ 18,11 milhões. Segundo a companhia, o resultado foi motivado principalmente pelo câmbio favorável.

Em termos ajustados, o lucro da Adecoagro diminuiu 3,7%, para US$ 42,43 milhões. A receita bruta cresceu 6,5% na mesma comparação, para US$ 407 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em US$ 136,3 milhões, alta de 15,2% ante o segundo trimestre de 2022. A margem Ebitda ajustado passou de 31,8% para 33,8%.

No segmento de açúcar, etanol e cogeração de energia a partir de cana, o Ebitda ajustado avançou 12% ante o segundo trimestre do ano passado, para US$ 116,8 milhões.

“Os resultados foram positivamente impactados pelo menor preço unitário da produção motivado pela maior moagem e pelo menor custo de certos insumos agrícolas”, complementa a Adecoagro.

O volume processado de cana-de-açúcar aumentou 9,2% no segundo trimestre na comparação anual, para 3,6 milhões de toneladas. De acordo com a companhia, o volume de Açúcar Total Recuperável (ATR) por hectare subiu 35% na comparação anual após a adoção de novas técnicas, como as mudas pré-brotadas (MPB). Além disso, 48% da matéria-prima foi direcionada para a fabricação de açúcar.

Assim, o volume do adoçante açúcar aumentou 166,5%, de 83,719 mil toneladas para 223,069 mil toneladas, enquanto a de etanol caiu 23,9%, para 145,4 milhões de litros. Conforme a Adecoagro, os preços do açúcar estavam, em média, 33% acima do valor obtido com o biocombustível em Mato Grosso.

Em relação às vendas de etanol, a empresa relatou exportações para a Europa. Além disso, a Adecoagro relata que aumentou o volume estocado do biocombustível, visando vendas nos próximos trimestres.

“Assumindo que as condições climáticas sigam normais, esperamos um aumento de 15% no volume moído de cana em 2023 ante 2022. Isso, por sua vez, resultaria em uma redução no custo unitário devido a uma maior diluição dos gastos fixos”, complementa a empresa.

Fonte: NovaCana
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