Não foi exclusividade da carne de frango o fraco resultado obtido em julho com as exportações. As carnes bovina e suína seguiram no mesmo ritmo e fecharam o mês com volume e receita cambial inferiores não só em relação ao mesmo mês do ano passado (o que tem sido rotineiro), mas também em comparação ao mês anterior, junho de 2016.
O volume total das três carnes foi cerca de 15% menor que o do mês anterior. Um recuo causado, principalmente, pelas carnes de frango (-16,63%) e bovina (-15,59%), mas ao qual nem a carne suína escapou – embora a redução de volume tenha sido mínima (-1,98%).
Já em relação ao mesmo mês do ano passado o recuo ficou próximo de 18%, sendo determinado, sobretudo, pela carne de frango, cujo volume foi 21,5% menor que o de julho de 2015. As carnes bovina e suína registram queda proporcionalmente menor, de 9,21% e 4,76%.
No que tange ao preço médio, as três carnes continuaram obtendo leve recuperação em relação ao mês anterior. Mas continuam valendo menos que há um ano. E a perda menor, aqui (-4,95%) é da carne de frango. Carne suína e bovina apresentam redução de, respectivamente, 21,52% e 13,93%.
Com tais resultados, a receita cambial das três carnes ficou negativa tanto em relação ao mesmo mês do ano passado – o que já era esperado – como em comparação ao mês anterior. Mas mesmo neste caso o recuo não chega a surpreender, visto que junho passado (com um dia útil a mais que julho) foi fechado com a segunda maior receita cambial das carnes nos últimos 12 meses.
Fonte: AviSite