A JBS tem trabalhado para reduzir despesas gerais e administrativas para compensar a pressão de custos estruturais, notadamente de grãos, que a empresa vê em um patamar mais elevado que veio para ficar, segundo o diretor global de operações da companhia de alimentos, Gilberto Tomazoni.
“Na questão dos custos de grãos, não vamos ter, daqui para frente, um arrefecimento muito grande, talvez uma queda de 7% a 10%, não muito mais do que isso”, disse o executivo, em teleconferência sobre o resultado da companhia no primeiro trimestre, divulgado na véspera.
Em relação ao acordo de normalização de dívida com bancos no Brasil, anunciado também na segunda-feira, executivos da JBS destacaram que a previsão é de manutenção das condições dos contratos.
“O acordo com bancos é preservação de linhas, não muda o perfil da dívida”, disse o presidente do conselho de administração e diretor de Relações com Investidores, Jeremiah O‘Callaghan.
Fonte: Reuters
