Em tempos de crise hídrica não se fala em outra coisa a não ser economia de água. Se levarmos em consideração a porcentagem de água destinada ao cultivo de alimentos, os produtores acabam se tornando “grandes vilões” deste cenário, pois cerca de 72% da água no Brasil é utilizado para irrigação. Por esse motivo, diversas culturas estão provando que é possível produzir mais com menos consumo de água, como é o caso da Usina de Santa Fé, em Nova Europa (SP).
Este período de crise fez com que as fazendas produtoras desta usina buscassem por tecnologias que economizassem água, para reduzir o custo de produção e o desperdício deste elemento fundamental. Uma das alternativas encontradas por eles foi o sistema de irrigação por gotejamento. O sistema conhecido por “gota a gota” é responsável por dosar a água e o fertilizante na medida certa para a cultura, fazendo com que o bulbo de umidade permaneça ao redor das raízes da planta por mais tempo. É a técnica da fertirrigação encontrada nos sistemas da Netafim, empresa pioneira e líder mundial em soluções de irrigação por gotejamento, que é responsável pelo expressivo aumento da produtividade.
“Além da quantidade de água na medida certa, as gotas levam os nutrientes diretamente na raiz da planta, e isso faz com que ela se desenvolva melhor e mais rápido que as demais, aumentando expressivamente a produtividade”, explica Daniel Pedroso, coordenador agronômico da Netafim.
O sistema foi implantado em uma das fazendas da Usina Santa Fé, numa área de 100 hectares que logo no primeiro corte deverá render um total de 205 toneladas/hectare, produtividade muito maior quando comparada a outros métodos. A instalação da irrigação localizada por gotejamento é relativamente fácil: o departamento agronômico da Netafim realiza um estudo edafoclimático da região onde fica estabelecida qual a lâmina de água e o gotejador a serem utilizados.
Na sequência, os técnicos da empresa coordenam a montagem e instalação do sistema. “O custo beneficio do sistema é positivo, principalmente porque diminui o custo da tonelada produzida, se paga até o terceiro corte após a implantação e lembrando que esse tipo de sistema é dimensionado para dez cortes sem que haja reforma do canavial”, afirma Pedroso.
Com o rendimento aumentando, os produtores não tem dúvidas de que a irrigação por gotejamento é sinônimo de lucro e economia. “Não plantarei uma muda sequer que não seja irrigada por essa tecnologia”, afirma Matheus Toledo, engenheiro agrícola e coordenador de plantio e preparo de solo da Usina de Santa Fé.
Fonte: Da assessoria