Elizabeth de Carvalhaes presidirá associação da indústria de produtos de base florestal plantada

À frente da Bracelpa, Elizabeth de Carvalhaes  presidirá nova organização que reunirá entidades da indústria de produtos de base florestal plantada. Foto: Carol Carquejeiro

 

A criação de uma nova associação que reunirá entidades da indústria de produtos de base florestal plantada, que começará a atuar em janeiro, foi anunciada durante o 46º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, na capital paulista, pelo presidente do Conselho Deliberativo da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel) e presidente do Conselho de Administração da Fibria, José Luciano Penido. A assembleia de fundação será realizada neste mês e a presidente da Bracelpa, Elizabeth de Carvalhaes, foi escolhida a presidente executiva da nova organização.

Segundo Elizabeth, a nova associação vai trazer uma visão inovadora do setor, comprometida com conceitos de sustentabilidade e será fundamentada na inovação e tecnologia, acrescentando que “para obter retorno dos investimentos, temos de adicionar valor. Valor só se consegue através de inovações”. E lembrou que, em 2050, para atender a demanda mundial, serão necessários 250 milhões de hectares adicionais de florestas plantadas.

Bracelpa, Abraf (Associação Brasileiras de Produtores de Florestas Plantadas) e Abipa (Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira) são as três entidades que, a princípio, vão compor a nova organização, que ficará em São Paulo, mas com forte presença em Brasília . Será composta por dez vices presidências, cada uma representando um subsetor da indústria de florestas plantadas, entre elas, a indústria de painéis de madeira e a de celulose.

O presidente do Conselho Consultivo será o empresário Daniel Feffer, da Suzano Papel e Celulose, e o presidente do Conselho Deliberativo será o ex-presidente da Fibria Carlos Augusto Lira Aguiar.

 

EXPORTAÇÕES

Ainda no evento, durante encontro com a imprensa, quando foi debatido o tema “O futuro do papel de imprimir e escrever”,  Elizabeth informou que a Bracelpa prevê que as exportações brasileiras de celulose devem encerrar o ano com expansão de 8% a 10% em relação a 2012. Até agosto, o volume exportado e a receita brasileira com as vendas externas de celulose cresceram 12,1% em relação ao ano passado, o que indica que haverá desaceleração de ambos os números nos quatro últimos meses de 2013.

No segmento de papel, a sinalização é menos otimista, com a possibilidade de retração das exportações. Até agosto a exportação brasileira de papel caiu 7,4% na comparação com o mesmo período de 2012. Para o ano que vem, a expectativa da presidente da Bracelpa é de que os números se mantenham no mínimo no mesmo patamar a ser registrado no acumulado deste ano. “Não temos queda em nossas previsões, mas também é difícil prever hoje uma reação significativa para compras adicionais à base que temos hoje”, disse Elizabeth.

O 46º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel é organizado pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP).

 

POR EQUIPE SNA/SP

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