Indicativos Cepea: soja e milho

Soja: dólar e baixa na relação estoque/consumo mundial elevam cotações

A firme demanda externa pelo grão brasileiro, a valorização do dólar (a moeda norte-americana atingiu a maior cotação desde dezembro de 2016) e a quebra na safra argentina deram um maior impulso nos preços domésticos da soja, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Além disso, dados do USDA indicando queda de 9,5% na relação de estoque/consumo mundial, para 30,3%, também influenciaram as altas. Com isso, entre 6 e 13 de abril, o Indicador Esalq/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou 1,6%, a R$ 86,61/saca de 60 kg na sexta-feira (13). No mesmo comparativo, o Indicador Cepea/Esalq Paraná teve alta de 2%, a R$ 80,68/saca de 60 kg no dia 13.

 

Milho: com produtores retraídos, negócios são pontuais no spot

As negociações envolvendo o milho ocorrem de maneira pontual no mercado brasileiro. Produtores consultados pelo Cepea estão retraídos, à espera de melhores oportunidades para ofertar o cereal, enquanto compradores adquirem novos lotes apenas quando há necessidade de repor estoques no curto prazo.

Na semana anterior, o setor ficou atento às novas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmando maior oferta de milho na atual temporada. Quanto aos preços, na região de Campinas (SP), o Indicador Esalq/BM&FBovespa fechou a R$ 39,92/saca de 60 kg na sexta, 13 de abril, com baixa de 3,48% em relação ao dia 6.

Segundo colaboradores do Cepea, um maior volume de milho do Centro-Oeste chegou a ser ofertado no decorrer da semana passada no mercado paulista, pressionando as cotações.

 

Fonte: Cepea

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp