Indicadores Cepea: tomate, café, algodão e arroz

Tomate: preços sobem com oferta reduzida

Os preços do tomate recuaram no encerramento de fevereiro, devido à menor demanda durante o recesso de carnaval, segundo indicam colaboradores do Hortifruti/Cepea. Essa queda nas cotações já era esperada, mas, no início de março, a baixa oferta do tomate salada longa vida acabou valorizando o produto na Ceagesp.

O tomate 2A foi comercializado a R$ 20,83/caixa de 20 kg na semana passada, com aumento de 62,4% em relação à semana anterior. O tomate 3A se valorizou 30,5% na mesma comparação, e foi negociado a R$ 35/caixa de 20 kg, na média da semana. Alguns produtores comentaram que o volume deve diminuir ainda mais nas próximas semanas, e assim os preços podem seguir em alta. Confira mais informações no site www.hfbrasil.org.br

 

Café: chuva beneficia lavoura e produtor realiza últimos tratos

O retorno das chuvas desde o final de fevereiro nas regiões de arábica no Brasil tem levado produtores a realizar os últimos tratos culturais da safra para melhorar o rendimento, segundo indicam pesquisadores do Cepea. Dentre as praças acompanhadas pelo centro de pesquisas, a região da Mogiana (SP) foi a mais beneficiada com as precipitações.

No noroeste do Paraná, ainda que tenha chovido menos, colaboradores do Cepea desta região indicam que a maior parte das lavouras está com excelente carga e que o enchimento dos grãos ocorre sem problemas. Assim, os cafeicultores locais realizam as últimas adubações.

No Cerrado e no sul mineiro, apesar do retorno das chuvas, alguns produtores têm irrigado as lavouras e outros também fazem a fertirrigação para favorecer o rendimento. Nesse cenário, produtores consultados pelo Cepea mantêm expectativa de boa safra e de maior qualidade.

 

Algodão: Indicador inicia março mais firme

Depois de recuar 1,6% em fevereiro, o Indicador Cepea/Esalq do algodão em pluma com pagamento em oito dias, referente à pluma 41-4 posta em São Paulo, acumula variação positiva de 0,8% nos primeiros cinco dias úteis de março, fechando a R$ 2,7352/lp na terça-feira (7).

Segundo pesquisadores do Cepea, vendedores permanecem firmes e respaldados na possibilidade de o volume restante da safra 2015/16 não ser suficiente até o início da próxima colheita. Por sua vez, os valores pedidos – superiores aos ofertados por compradores no spot, vêm acirrando a “queda de braço” entre esses agentes e limitando os fechamentos. Nos últimos dias, algumas indústrias estiveram fora de mercado.

 

Arroz: queda neste começo de mês já é de quase 6%

Os preços do arroz em casca registram fortes quedas no Rio Grande do Sul neste início de março, conforme indicam pesquisas do Cepea. O Indicador Esalq/Senar-RS caiu expressivos 5,71% na parcial do mês, fechando a R$ 44,39/saca de 50 kg na terça-feira (7). Segundo pesquisadores do Cepea, no geral, esse movimento está atrelado à baixa liquidez no mercado, visto que poucos são os agentes ativos na comercialização.

Indústrias permaneceram retraídas, trabalhando com estoque já adquirido no mercado doméstico ou mesmo importado e recebendo volumes da safra 2016/17. Do lado vendedor, orizicultores consultados pelo Cepea estão voltados às atividades de lavoura, já que a expectativa é de intensificação da colheita neste mês. Alguns produtores com necessidades de “fazer caixa” já ofertam seus lotes de casca da nova safra.

 

Fonte: Cepea/Esalq

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