Indicadores Cepea: boi e suíno

Boi: demanda enfraquecida pressiona valores

O mês de janeiro terminou com poucas negociações de animais para abate. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda enfraquecida fez com que indústrias não mostrassem muito interesse de compra e abrissem valores menores na aquisição de novos lotes.

Por outro lado, a oferta não foi expressiva, visto que pecuaristas com bois de pasto optaram, na maioria dos casos, por recuar nas vendas frente às ofertas de compra mais baixas de frigoríficos. Tal posicionamento impediu quedas ainda mais expressivas nas cotações.

De acordo com pesquisadores do Cepea, lotes maiores – e para atender mercados específicos – foram negociados a valores mais altos, mas acabaram tendo influência relativamente limitada na formação das médias diárias.

No acumulado de janeiro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo (Estado de São Paulo) cedeu 2,5%, fechando a R$ 145,79 no dia 31. Nos últimos sete dias (de 25 de janeiro a 1º de fevereiro), a baixa foi de ligeiro 0,2%, chegando a R$ 145,77 na quarta-feira (1º).

 

Suíno: maior procura eleva preços do vivo e da carne em SP

Os preços do suíno vivo e da carne subiram na última semana em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea. Em São Paulo, especificamente, as altas estiveram atreladas ao fim da isenção da cobrança de ICMS para frigoríficos e varejistas do estado, que elevou a procura por carne dentro do estado, reforçando a necessidade de novos lotes de animais para abate pelas indústrias paulistas.

Entre 25 de janeiro e 1º de fevereiro, o preço do animal vivo subiu 11,4% na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a R$ 4,51/kg na quarta-feira (1º). Quanto às carnes, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial se valorizou 6,2% no mesmo período, com o quilo passando para a média de R$ 6,76 na última quarta-feira. O preço da carcaça comum subiu 8,4%, a R$ 6,39/kg.

 

Fonte: Cepea/Esalq

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