Importações chinesas de soja aumentaram em maio, e Brasil dominou vendas

As importações de soja em grão da China voltaram a aumentar em maio e o mercado brasileiro, mais uma vez, foi a principal origem das compras.

Segundo informações do serviço alfandegário chinês, as compras alcançaram 7.7 milhões de toneladas, 25,1% a mais que no mesmo mês de 2015, e o Brasil, onde a colheita da safra 2015/16 já terminou, representou 91,6% do total, com um volume de vendas 29,3% superior ao registrado em maio do ano passado.

Nos primeiros cinco meses de 2016, as importações do país asiático somaram 31 milhões de toneladas, um aumento de 14,5% em relação a igual intervalo de 2015. Nessa comparação, as compras de soja brasileira cresceram 48,8%, para 14 milhões de toneladas.

Conforme dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), os embarques de soja do Brasil totalizaram 32.3 milhões de toneladas de janeiro a maio, um aumento de 27,2% em relação ao mesmo período de 2015.

Nos primeiros cinco meses deste ano, os Estados Unidos lideraram as vendas da matéria-prima para os chineses, com 15.7 milhões de toneladas – mesmo que, em maio, o volume tenha sido de apenas 552.200 toneladas.

Os embarques da Argentina também foram pequenos no mês passado (64.000 toneladas), e no acumulado deste ano seguem tímidos (385.200 toneladas). Brasil, EUA e Argentina são, nessa ordem, os maiores exportadores de soja do mundo. A China lidera as importações.

As importações chinesas de milho também estão aquecidas. Segundo o serviço alfandegário do país, foram 1 milhão de toneladas em maio, 156,7% mais que no mesmo mês do ano passado.

Nos primeiros cinco meses de 2016, o volume atingiu 2.9 milhões de toneladas, quase 60% mais que no mesmo período de 2015. Nesse mercado, o maior fornecedor para os chineses é a Ucrânia, de onde saiu quase 100% do milho adquirido no último mês e 93% do comprado no ano todo.

No caso do trigo, as importações da China foram de 439.100 toneladas em maio e somaram 1.3 milhão no ano – crescimentos de 19,4% e 34,4%, respectivamente.

Entre as “soft commodities”, o destaque foram as importações chinesas de açúcar. Mesmo com uma queda de 74% na comparação com maio de 2015, as compras chegaram a 135.500 toneladas no mês passado e somaram quase 1 milhão de toneladas nos primeiros cinco meses de 2016.

 

 

Fonte: Valor Econômico

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp