Importação de defensivos no primeiro semestre de 2021 registra queda de 2,8%

As importações de defensivos, em dólares, no acumulado de janeiro a junho de 2021, apresentaram queda de 2,8%, em comparação com o mesmo período de 2020. Os maiores colaboradores para a redução foram os segmentos de inseticida (-2,7%) e fungicida (-38,5%), enquanto os herbicidas apresentaram alta de 36,7%.

As informações são da Secretaria de Comercio Exterior (Secex). Nos herbicidas, o aumento expressivo nos volumes e no valor de importação se deve às aquisições do 2,4-D e na classificação dos produtos enquadrados como “outros herbicidas”.

O glifosato, por sua vez, no comparativo de janeiro a junho, está com volume 49% menor quando comparado ao ano passado. É importante ressaltar que neste período a importação de glifosato é sazonalmente mais baixa, sendo que a concentração do recebimento é de julho a outubro.

Diante disso, há preocupações em relação ao pleno suprimento no Brasil dada a diminuição de oferta do produto pela China, um dos maiores fornecedores do defensivo.

A principal consequência da redução da disponibilidade de glifosato é que não há substituto direto (perfeito) do produto, de tal modo que é necessário uma combinação de diferentes grupos de herbicidas (para folhas largas e estreitas) para obtenção do mesmo resultado.

Fungicidas

No segmento dos fungicidas, segundo a Secex, tanto o volume quanto o valor de importação estão menores do que no ano passado, no acumulado até junho.

Sobre o volume, parte da redução pode ser associada ao clima mais seco que a normalidade nas principais regiões produtoras o Brasil, o que acaba reduzindo a incidência fúngica.

Na contramão do subsegmento, vale destacar a performance do Mancozebe, produto utilizado para o combate de fungos em diversas culturas, entre elas soja e algodão, que apresentou volumes importados 25% maiores do que o ano anterior no acumulado, chegando com preços médios menores em 4,5%.

 

Fonte: Agrolink

Equipe SNA

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