A China, maior comprador mundial de grãos secos de destilaria (DDGs, na sigla em inglês), importou 793.524 toneladas em agosto, queda de 28% em relação ao recorde de 1.1 milhão de toneladas de julho, mostraram dados da alfândega nesta segunda-feira.
Houve uma alta de 26% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A China compra quase todo o grão, um subproduto da fabricação de etanol de milho, dos Estados Unidos e o utiliza para ração animal.
As importações totais nos primeiros oito meses do ano totalizaram 3.55 milhões de toneladas, queda de 9,2% em relação ao mesmo período de 2014.
“As importações irão cair gradualmente nos próximos meses. Compradores estão tendo prejuízo com as importações”, disse o analista Zhao Dan, de um portal online especializado.
“Contudo, a demanda pode ser retomada no último trimestre do ano, se houver uma recuperação do mercado de produção de suínos.”
Importadores estão tendo prejuízo de 200 a 500 iuanes (US$ 31,40 a US$ 78,50) por tonelada, devido aos baixos preços domésticos do farelo de soja e a uma demanda abaixo do esperado, disse Zhao.
As importações de milho e cevada em agosto também caíram em agosto ante o recorde de julho, já que a colheita nacional de milho começa no próximo mês.
Pequim reduziu o apoio estatal aos preços do milho em 10% para a temporada 2015/16, tentando encorajar o consumo de grãos domésticos.
A China, segundo maior consumidor global de milho, importou 607.582 toneladas do grão em agosto, aumento de 353% em relação ao ano anterior.
Fonte: Reuters