ILPF: Brasil inova em boas práticas agrícolas, destaca A Lavoura nº 718

ILPF  integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro de uma mesma área, podendo ser adotado em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação. Foto: Divulgação A Lavoura nº 718

Cerca de 30 milhões de hectares de áreas de pastagens em algum estágio de degradação, com baixíssima produtividade para o alimento animal. Esse é o atual cenário do Brasil, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). É o que publicou a Revista A Lavoura, nas páginas 10 a 19, da edição nº 718/2017.

Para melhorar a situação, é necessário utilizar, de forma correta, novas tecnologias no campo aliadas à adoção de boas práticas agropecuárias, mais sustentáveis. E uma das soluções de maior sucesso no País, com certeza, é o sistema Integrado Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

Essa estratégia de produção, que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro de uma mesma área, pode ser adotada em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades. A informação é da Rede de Fomento à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Esse sistema integrado busca otimizar a utilização da terra, elevando os patamares de produtividade, diversificando a produção e gerando produtos de qualidade e reduzindo, a partir daí, a pressão sobre a abertura de novas áreas.

ESTUDO

Um estudo patrocinado pela própria Rede e elaborado pelo Kleffmann Group, com o acompanhamento técnico da Embrapa Meio Ambiente (SP), mostra que o ILPF já abrange 11,5 milhões de hectares, em todo o território nacional (dados de 2017).

Com dois milhões de hectares, Mato Grosso do Sul é o Estado que mais se destaca; seguido por Mato Grosso (1,5 milhão); Rio Grande do Sul (1,4 milhão), que aparece, inclusive, como a região brasileira com maior número de propriedades rurais; Minas Gerais (um milhão); e Santa Catarina (680 mil).

Em relação aos produtores rurais, que atuam predominantemente na pecuária e que adotam a estratégia, 83% utilizam o sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), 9% ILPF e 7% IPF (Integração Pecuária-Floresta). Entre os produtores de grãos, 99% adotam o ILP; 0,4%, o ILPF; e 0,2%, o ILF (Integração Lavoura-Floresta).

O sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, basicamente, consiste na aplicação conjunta das atividades agrícolas em propriedades rurais para o melhor desenvolvimento ambiental sustentável.

Por meio dele, por exemplo, propriedades leiteiras podem desenvolver, simultaneamente, o cultivo agrícola e a produção de madeiras.

Entre suas vantagens, conforme destaca Pedro Arraes, presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (antiga Emater-GO), estão a diversificação da produção, o aumento da oferta de produtos e alimentos, o melhoramento da pastagem e a quebra no ciclo de doenças e insetos.

“O ILPF fomenta a redução no uso de defensivos e herbicidas, diminui a emissão de carbono e proporciona melhorias na obtenção de renda ao produtor rural”, indica o presidente da instituição.

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Fonte: Revista A Lavoura nº 718/2017

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