A safra agrícola de 2021 deve totalizar 250.9 milhões de toneladas, com cerca de 3.2 milhões de toneladas a menos que o desempenho do ano anterior (recuo de 1,30%). Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com relação ao levantamento de agosto, houve queda de 0,30% na estimativa para a safra deste ano, o equivalente a 752.500 toneladas a menos. As previsões para 2021 chegaram ao sexto mês de quedas consecutivas nas projeções, devido aos impactos da estiagem e de geadas sobre as lavouras, indicou o IBGE.
Os produtores brasileiros devem colher neste ano 68.3 milhões de hectares, um aumento de 4,40% em relação à área colhida em 2020 (o equivalente a mais 2.9 milhões de hectares). Em relação à estimativa de agosto, a área a ser colhida aumentou 0,10%, com 55.700 hectares a mais.
Soja e outras culturas
Com relação à soja, o Brasil deve colher um novo recorde. A produção deve aumentar 10,30% em relação a 2020, totalizando 134 milhões de toneladas. Já a safra de arroz será 4,40% maior, totalizando 11.5 milhões de toneladas. O cultivo de algodão herbáceo deve cair 17,70%, para um total de 5.9 milhões de toneladas.
Quanto ao milho, a estimativa é de recuo de 16,40% na produção, por causa de uma redução de 3,20% no milho de primeira safra, além de queda de 21% no milho de segunda safra. A produção total de milho será de 86.3 milhões de toneladas em 2021.
Área colhida
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra nacional de grãos, que, somados, representaram 92,40% da estimativa da produção e responderam por 87,70% da área a ser colhida.
A área do milho aumentou 6,10% em relação a 2020, com alta de 1,40% no milho de primeira safra e elevação de 7,80% no milho de segunda safra. Já a área de soja cresceu 4,80%, enquanto a de algodão herbáceo caiu 16%. Quanto ao arroz, houve estabilidade na área a ser colhida.
Fonte: Broadcast Agro
Equipe SNA
