A colheita brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá registrar recorde de 270.7 milhões de toneladas em 2022, cerca de 7,80% a mais que neste ano.
A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira a sua primeira estimativa para a safra que está sendo plantada. Serão 19.5 milhões de toneladas a mais, se confirmada a previsão.
O principal responsável pela expectativa de aumento é o milho, cuja produção deve se recuperar após a forte quebra de 2020, provocada pelo atraso do plantio da safrinha e por adversidades climáticas.
A previsão para 2022 é de um aumento de 11,10% para a primeira safra (ou 2.8 milhões de toneladas) e de 26,80% para a segunda safra (ou 16.2 milhões de toneladas).
“Espera-se um ano dentro da normalidade climática, o que pode propiciar a recuperação das lavouras”, indicou em nota o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.
Outras culturas
O IBGE também estimou que devem aumentar as produções de soja (0,80%, ou 1.1 milhão de toneladas), algodão em caroço (2,40%, ou 84.900 toneladas), sorgo (12,80%, ou 302.400 toneladas), feijão primeira safra (6,90%, ou 80.900 toneladas) e feijão segunda safra (9,80%, ou 101.000 toneladas).
Por outro lado, o instituto informou que deverá haver quedas nas produções de arroz (3,90%, ou 451.600 toneladas), feijão 3ª safra (0,90%, ou 5.100 toneladas) e trigo (10%, ou 785.800 toneladas).
Em 2021, a colheita brasileira de grãos, praticamente concluída, atingiu 251.2 milhões de toneladas, 1,20% menos (3 milhões de toneladas) que em 2020, segundo o IBGE.
Fonte: Valor
Equipe SNA
