IBGE: colheita de grãos deverá bater recorde em 2022

A colheita brasileira de grãos deverá totalizar um recorde de 258.9 milhões de toneladas em 2022, com cerca de 2,30% acima de 2021 (5.7 milhões de toneladas), segundo o novo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até agora, nas contas do órgão, o maior volume produzido foi em 2020 (255.4 milhões de toneladas). Na comparação com a estimativa divulgada no mês passado, a de hoje é 1% menor (queda de 2.7 milhões de toneladas).

O IBGE informou que é esperada uma queda de 13,90% na produção de soja em relação a de 2021, para 116.2 milhões de toneladas, e um aumento de 27,40% para a do milho, para 111.9 milhões de toneladas. Para o arroz, a estimativa é de 10.7 milhões de toneladas, com queda de 8% em relação à safra anterior.

Somados, soja, milho e arroz representam 92,20% da estimativa da produção e respondem por 87,70% da área a ser colhida.

O novo LSPA indica que a área total a ser colhida chegará a 71.8 milhões de hectares, com aumento de 4,70% em relação a de 2021 (mais 3.2 milhões de hectares) e 555.600 hectares a mais em relação a estimativa anterior (+ 0,80%).

Variações

Na comparação dos resultados da pesquisa divulgada nesta quinta-feira e a do mês anterior, o IBGE destacou variações positivas nas seguintes estimativas de produção: cevada (11,40% ou 46.400 toneladas), trigo (9,60% ou 697.600 toneladas), milho segunda safra (4,90% ou 4.1 milhões de toneladas), feijão segunda safra (4,50% ou 58.800 toneladas), algodão herbáceo em caroço (3,70% ou 231.700 toneladas), aveia (3,30% ou 32.400 toneladas), feijão primeira safra (2% ou 23.700 toneladas), feijão terceira safra (1,70% ou 9.900 toneladas), café canephora (1,70% ou 17.100 toneladas) e café arábica (0,60% ou 14.300 toneladas).

Em contrapartida, houve quedas nas estimativas de produção de uva (9,50% ou 155.600 toneladas), soja (5,60% ou 6.8 milhões de toneladas), milho primeira safra (3,80% ou 965.600 toneladas) e tomate (1,90% ou 69.500 toneladas).

 

 

Fonte: Valor

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