A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) disse que se colocou à disposição do governo federal para encontrar “mecanismos técnicos” que resolvam a questão do piso mínimo do frete rodoviário. A assessoria de imprensa da entidade disse ao Broadcast Agro que o intuito é encontrar soluções que contemplem as necessidades do setor agropecuário e de transportes. A OCB foi uma das entidades que se reuniu nesta quinta-feira com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir a tabela do frete. A organização disse à ANTT que a tabela atual está causando aumento dos custos de produção “e, consequentemente, influenciando os preços de alimentos para a população”.
Em nota, a OCB informou que criou um grupo de trabalho sobre o tema, com a participação tanto das cooperativas agropecuárias como de transportes, “para construir uma proposta técnica em busca de uma solução equilibrada entre os setores de transportes e agropecuário, a ser apresentada durante a Tomada de Subsídios aberta pela ANTT”. A ANTT abriu no dia 10 de julho o processo de tomada de subsídios para levantar sugestões sobre como aprimorar a metodologia e os parâmetros utilizados na elaboração da tabela de frete. Interessados poderão enviar contribuições até o dia 3 de agosto.
A organização defende que não sejam aplicadas multas a embarcadores sobre questões relativas ao tabelamento enquanto não houver solução para o impasse. “Com a perspectiva de um amplo processo de consulta para a publicação de nova tabela, a OCB entende que o governo federal deve encontrar medidas para garantir a não responsabilização dos embarcadores pela não aplicação da Resolução ANTT 5.820/2018, até que este processo esteja finalizado”, disse a entidade.
Broadcast Agro