Frango vivo recua 7% em Minas Gerais; frigoríficos estão com postura cautelosa

A semana encerra com nova queda nos preços do animal vivo em Minas Gerais. Com quatro recuos consecutivos, o frango vivo está cotado a R$ 2,40/kg, valor 11% inferior ao praticado há 30 dias, e 7% menos do patamar inicial da semana.

Segundo levantamento de preço realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, nas demais praças o cenário foi de estabilidade nas referências. Em São Paulo a ave terminada está cotada a R$ 2,50/kg há 15 dias. Assim, o preço médio na parcial de abril está 7,2% menor que no mês anterior.

O cenário baixista reflete a menor demanda de final de mês, onde tradicionalmente o consumo de proteínas fica retraído. Além disso, os frigoríficos seguem com postura cautelosa diante das preocupações ainda existentes, quanto à operação Carne Fraca.

“A indústria frigorífica buscou se precaver de eventuais sobressaltos das exportações controlando a oferta. O ambiente de negociações esteve fragilizado, resultando em queda dos preços do frango vivo em grande parte do país”, disse o analista Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado.

Os estoques reduzidos, por outro lado, deram sustentação aos preços da carne no atacado. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o frango inteiro congelado valorizou 1,4% na Grande São Paulo, essa semana.

Exportações

Em relação às exportações, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os números na terceira semana de abril, com quatro dias úteis.

A Balança Comercial registrou superávit de US$ 1.769 bilhão – resultado de exportações no valor de US$ 4.320 bilhões e importações de US$ 2.551 bilhões.

A média das exportações da terceira semana (US$ 1.080 bilhão) ficaram 11% acima da média da segunda semana (US$ 973.1 milhões), em razão do aumento nos embarques, principalmente de produtos básicos (+13,4%), que inclui farelo de soja, carne de frango e bovinos vivos.

Acompanhe aqui a cotação completa do frango.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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