Nesta quinta-feira (1º de setembro), as cotações para o frango vivo registraram recuo em São Paulo. Na praça, o preço cedeu R$ 0,05 e passou a ser de R$ 3,15/kg. Já em Minas Gerais, as cotações seguiram firmes, com o vivo negociado a R$ 3,30/kg.
Com a virada do mês, o mercado espera que haja uma recuperação nas últimas baixas e siga com o movimento de recuperação de margens registrado no início de agosto. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a demanda de início de mês pode dar fôlego aos preços.
“Para a virada do mês a tendência é de que os preços voltem a ter valorização nas principais praças de comercialização do País”, projeta Iglesias.
A Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal) também divulgou projeções do setor para o segundo semestre. Segundo levantamento divulgado pela entidade, frangos de corte demandaram 16.8 milhões de toneladas de rações de janeiro a junho, o que representa alta de 4,2%. O desempenho positivo está atrelado ao crescimento dos embarques.
“O pequeno alívio no custo de produção e a valorização do real, combinados à fragilidade do consumo doméstico, devem desestimular a intenção de alojamento, reduzir a produção de carne e consequentemente a demanda de ração durante o segundo semestre”, aponta o relatório.
Exportações
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os resultados de embarques do mês de agosto nesta quinta-feira para a carne de frango in natura. Em 23 dias úteis, foram exportadas 328.900 toneladas, com média diária de 14.300 toneladas.
Neste mês, os resultados voltaram a ficar abaixo do esperado para o período. Em relação aos embarques de julho houve um recuo de 6,6%, enquanto que em comparação ao ano passado, a queda foi de 12,9%.
Em receita, as exportações somam US$ 532.4 milhões, com valor por tonelada em US$ 1.618,70.
Fonte: Notícias Agrícolas