Frango: oferta interna maior que a de um ano atrás?

Feita uma retrospectiva no decorrer do tempo acerca do comportamento da avicultura de corte, certamente não se encontrará momento como o observado no primeiro semestre de 2018, período em que o setor se empenhou em adequar a produção às crescentes e desafiantes situações de mercado.

Baseado nas perspectivas que começaram a vir à tona no final de 2017 o setor se preparou para aumentar a produção entre 2% e 3%. Mas teve que retroceder. Como fechou o semestre com um volume quase 2% menor que o de um ano antes, deixou de produzir no semestre mais de 300.000 toneladas de carne de frango.

Infelizmente, não foi o suficiente. Pois o forte refluxo das exportações neutralizou todas as possibilidades de readequação também em nível interno. Resultado: a disponibilidade interna do semestre superou o que foi ofertado não só no primeiro semestre de 2017, mas também no seguinte, o segundo de 2017.

O processo fica ainda mais sério quando analisado sob o aspecto da disponibilidade per capita. Pois enquanto a população brasileira evolui a uma taxa mensal que não chega a 0,07% (atualmente, pouco mais de meio por cento ao ano), a oferta chega a registrar aumentos superiores a 8%, como ocorreu em abril e voltou a se repetir em junho último.

Os gráficos abaixo deixam mais claro como essas variações se refletem no dia a dia do setor.

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