A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se posicionou nesta terça-feira (27) sobre o anúncio do Plano Safra 2023/24 feito pelo governo federal há pouco.
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“Há de se reconhecer o esforço do governo federal na constituição do novo Plano Safra 2023/24, que atende apenas 30% da agropecuária nacional, para garantir um volume robusto de crédito. A grande questão ainda é o valor destinado para a equalização de taxa de juros, valor que realmente entra na conta para oferecer juro menor ao produtor rural”, indicou a FPA em nota.
Veja a nota na íntegra:
A Frente Parlamentar da Agropecuária informa que a agropecuária nacional é uma só, apesar de estarem separadas em duas estruturas de governo. Há de se reconhecer o esforço do governo federal na constituição do novo Plano Safra 2023/24, que atende apenas 30% da agropecuária nacional, para garantir um volume robusto de crédito.
A grande questão ainda é o valor destinado para a equalização de taxa de juros, valor que realmente entra na conta para oferecer juro menor ao produtor rural. A FPA solicitou um volume da ordem de R$ 25 bilhões para garantir as operações necessárias, mas ainda não sabemos qual o valor fechado pelo governo federal.
Aplaudimos o quesito sustentabilidade, já que os produtores brasileiros cumprem a legislação ambiental mais eficiente e restritiva do mundo. Importante ressaltar que o Estado Brasileiro precisa validar urgentemente o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de mais de 90% das propriedades rurais, ainda pendentes, para que os produtores possam ter acesso à essa redução sustentável de juros e seja reconhecido por suas boas práticas.