Feijão: Produtores regulam as vendas sem pressa e testam os compradores

É inegável que o consumidor está amargando um momento muito difícil: a cada mês vai ao supermercado na expectativa de que o preço do feijão carioca voltou ao normal.

Até hoje, os picos de preço alto eram notícia, mas logo em seguida as coisas voltavam ao normal. Este ano, como consumidores, todos somos constantemente lembrados de que as perdas nas lavouras foram recordes.

Vai dia e vem dia e os preços nas gôndolas seguem, na grande maioria dos principais centros urbanos, acima de R$ 10,00 por quilo.

Início de mês e o varejo repõe com cuidado. Os empacotadores fazem o mesmo. Os produtores vão regulando as vendas, sem pressa.

Ontem, logo cedo, aconteceram negócios entre R$ 380,00/390,00 no Mato Grosso e, na parte da tarde, chegaram a acontecer vendas ao redor de R$ 450,00 por saca, em Minas Gerais, por feijão nota 9,5/10, mais de 85% de peneira 12.

O produtor vai testando os compradores e, ao conseguir melhor nível, aguarda firmar o patamar e volta ofertar.

Nesta manhã, no Brás, foram ofertadas 10.000 sacas e, por volta das 7h, sobravam cerca de 6.000 sacas. Os preços praticados foram: R$ 450,00 para o nota 9,5/9 e R$ 440,00 para o nota 8,5.

Fonte: IBRAFE

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