O mercado de feijão se manteve pressionado pela oferta crescente e pela qualidade comprometida em diversas regiões produtoras, já que chuvas em excesso prejudicaram o grão. Pesquisadores do CEPEA indicam que no curto prazo, a continuidade das colheitas e a maior disponibilidade de feijões de categorias inferiores devem manter as cotações enfraquecidas.
Contudo, lotes de alta qualidade permanecem escassos e valorizados, especialmente nas regiões com infraestrutura de armazenamento. De um modo geral, neste final de ano, pesquisadores do CEPEA relatam que o mercado segue em compasso de espera, com as negociações sendo realizadas de forma pontual. O retorno do consumo mais aquecido no início de 2025 pode ajudar a equilibrar as cotações, principalmente para as categorias superiores.
No campo, a Conab indica que, até o dia 15 de dezembro, 63,80% da área destinada à primeira safra de feijão havia sido plantada, enquanto 7,70% já foram colhidas. A produção estimada da temporada 2024/25 reforça a perspectiva de aumento da oferta nos próximos meses.