Feijão: Maior oferta durante julho e agosto poderá pressionar o preço, mas quedas serão temporárias

Durante o final de semana houve uma forte movimentação por parte dos produtores depois que um especulador anunciou, via WhatsApp, para todos, que o preço deverá baixar para R$ 200,00.

A movimentação levou os grandes produtores de cerca de 60.000 hectares de feijão a convocar uma reunião em local ainda a ser decidido para esta semana.

O cenário é de que os produtores, tanto quanto os corretores e compradores sérios, estão cientes de que haverá, durante julho e agosto, um volume maior da oferta, porém entendem que cotações inferiores a R$ 300,00 ou R$ 350,00 tendem a ser temporárias e trazem muito mais dificuldades do que oportunidades neste momento.

É fácil entender: se houver uma queda para cotações inferiores as citadas, os supermercados imediatamente farão uma correção negativa dos preços do que está em seu estoque, independente do valor da nota fiscal emitida, e vão debitar do valor a pagar para o empacotador.

Assim, os beneficiados pela queda serão os mesmos especuladores que procuram apavorar os produtores. O sucesso deles vai depender do grau de união, que sabemos é mínimo, entre os produtores.

Durante o Fórum em Foz, de 13 a 15 de julho, esses temas serão abordados. Há muito a fazer para a evolução das relações entre os elos da cadeia produtiva.

Na última sexta-feira, houve negócios entre R$ 450,00 e R$ 500,00 no noroeste de Minas e diferenciais apontados foram a colheita direta ou com um batedor da Miac.

Em São Paulo, na região do Brás, houve oferta de 22.000 sacas e sobravam 17.000 às 7h30. Os preços praticados foram: R$ 525,00 para o nota 9,5/9, R$ 505,00 para o nota 8,5 e R$ 480,00 para o nota 8.

Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE

Fonte: IBRAFE

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