Feijão: com poucos negócios, preços em SP estão entre R$ 175/180; em MG e GO, R$ 165/175

O produtor que vai a diversos supermercados se revolta ao ver que ainda há preços ao redor de R$ 10 por quilo de feijão. Ele se pergunta: quem está ganhando? Será que o empacotador estaria auferindo tamanho ganho? A resposta é: não. Na verdade, diversas redes multinacionais têm adquirido por valores muito abaixo e, quando o movimento é de baixa, eles reagem muito lentamente para repassar ao consumidor.

Curiosamente, nos últimos dias, a ordem que os compradores destas lojas têm recebido é esperar o estoque chegar perto de zero, abaixo do que seria o mínimo, para só então fazer a reposição. Muitas vezes não importa a marca, pois feijão é feijão. Durante o dia de ontem falou-se muito e fez-se pouco.

As referências foram R$ 175/180 para os recém-colhidos em São Paulo. Em Minas Gerais e em Goiás os valores permaneceram a R$ 165/175 e foram referências dos poucos negócios. Não faltaram ofertas de especuladores para “limpar armazém”, que não foram aceitas. Em São Paulo, na região do Brás, houve oferta de 3.500 sacas de feijão carioca extra. Pedida inicial: R$ 200; contraoferta e venda: R$ 195. Já o feijão preto nota 8/8,5 foi oferecido na faixa de R$ 160 a R$ 180. Apesar de muita oferta, não houve negócio.

 

Fonte: Ibrafe

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