Feijão carioca: intermediários que queimam dinheiro provocam os produtores

Quando há sobra no mercado de feijão carioca surgem vários tipos de explicações. A mais comum é que o consumo esta retraído. Não é não. A todo momento aparecem mais e mais produtores que acabam declarando uma produtividade com novas cultivares e também com a implementação de técnicas recomendadas com resultados surpreendentes. É muito feijão mesmo.

O que fazer? Agora, o melhor é ir vendendo na medida em que aparecem os compradores. Nem todo mundo tem fôlego para esperar o mercado melhorar, que pode acontecer, quem sabe, no primeiro trimestre do ano que vem. Por esta razão, cada vez mais produtores declaram que “passaram a régua” e vão vender.

Não sem antes chamar atenção da crescente intolerância com intermediários que sempre tiveram boa margem, mas veem agora cada vez mais produtores dispostos a buscar mercado de forma direta por meio de corretoras que trabalham por comissão.

Alguns intermediários sem estrutura e investimentos, do dia para noite, ostentam carrões e “queimam dinheiro”, atirando contra o próprio pé. Irritam os produtores que têm milhões investidos e arriscam tudo a cada nova safra, ou mesmo os comerciantes e corretores que são parceiros estabelecidos há muito tempo e que trabalham alinhados com os produtores.

O mercado de feijão preto de melhor qualidade continua sendo abastecido por produto argentino. Entre R$ 150,00/R$ 155,00 foram fechados, na semana passada, alguns negócios em Foz. Porém, os importadores estão procurando diminuir os preços na medida em que recebem ofertas da Argentina.

Durante a semana passada, foram concluídas importações entre US$ 700,00/US$ 720,00 pelos melhores lotes. Mas há ofertas desde a Argentina, também de valores mais baixos, conforme a qualidade ou o tamanho do grão.

Clique aqui para mais informações sobre o feijão.

 

Fonte: Ibrafe

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp