Em um cenário em que o consumidor está recebendo o salário durante esta semana, é pouco provável que o feriado na quinta-feira tenha maiores impactos no varejo. Por outro lado, há muitos produtores que estão preferindo vender assim que colhem. Aqueles que têm custo para isso não têm maiores impactos em suas contas. Porém, boas produtividades não têm sido regra e, sim, exceção.
A quantidade de notícias baixistas é muito grande e, ainda que muitas delas sejam exageradas ou até mesmo inverídicas, contribuem para a pouca disposição de espera ou de fazer pé firme. A quantidade de produtores, segundo IBGE, passa de cem mil pelo Brasil afora.
Neste momento, ainda que o número de produtores envolvidos com colheitas seja reduzido devido à característica da terceira safra ser em grande parte irrigada, há dificuldades de se chegar a todos com informações de preços efetivamente praticados. Saber que os preços praticados na última sexta-feira (1/9) foram entre R$ 100,00 e R$ 110,00 entre Minas Gerais e Goiás faz muita diferença.
Segundo alguns compradores, o feijão do Mato Grosso apresenta um diferencial não somente de preços para os centros de consumo como também a baixa umidade pode ser um motivo para depreciá-lo, uma vez que a quebra no processamento acaba ficando mais alta.
Fonte: Ibrafe