FAO: o preço internacional das carnes

O levantamento mensal da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) aponta que seu Índice de Preços das Carnes atingiu em maio 171,7 pontos (2002/2004 = 100), se valorizando cerca de 1,5% em relação a abril e mantendo o modesto nível de incremento observado desde o início do ano. Esse incremento teve a participação das carnes suína (+ 2,73%), bovina (+ 1,07%) e ovina (+ 4,17%).

Ou seja: a carne de frango esteve novamente ausente do processo, pois seu preço médio, em maio, recuou 0,02%, resultado, sem dúvida, influenciado pela carne de frango brasileira, a principal formadora de preços do produto no mercado internacional.

Em comparação a maio de 2016, as quatro carnes registraram evolução positiva de preços. Mas a de frango foi a que apresentou o menor nível de evolução. A ovina valorizou-se 27%; a suína, 19%; a bovina, pouco mais de 7%, e a carne de frango, não mais que 6%.

Nota-se, pelo gráfico abaixo, que a carne de frango voltou a alcançar os mesmos valores de dois anos atrás. Sob esse aspecto, registra uma evolução de preços melhor que a carne bovina, ainda com valores inferiores aos do quadrimestre junho/setembro de 2015.

Melhor, neste caso, só a carne suína, cujo preço nos últimos dois meses ficou acima do registrado em junho de 2015. De toda forma, a valorização mais recente apenas recoloca o produto no mesmo nível de preço alcançado em setembro de 2016.

 

 

Fonte: AviSite

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