FAO: Índice de preços dos alimentos sobe 2,10% em março, na 10ª alta consecutiva

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 2,10% em março, na comparação com o mês anterior, alcançando média de 118,5 pontos, na décima alta consecutiva. O índice também atingiu o maior nível desde meados de 2014.

O resultado mensal, segundo a FAO, foi impulsionado por forte salto nos preços dos óleos vegetais, carnes e laticínios. Já cereais e açúcar tiveram redução.

O Índice de Preços do Óleo Vegetal subiu 8% em março e atingiu a média de 159,2 pontos para o seu maior nível em uma década. Os produtos feitos à base de palma, soja, colza e girassol aumentaram por causa das preocupações com os baixos estoques, principalmente em relação ao óleo de palma.

Os preços dos lácteos monitorados pela organização subiram 3,90%. Em março, os preços internacionais da manteiga aumentaram, principalmente por causa da oferta restrita na Europa, do lento início da temporada de produção de leite e do aumento da demanda interna em antecipação à recuperação do setor de serviços alimentícios. Os preços do leite em pó também subiram, apoiados pelas importações na Ásia, especialmente da China, em virtude de preocupações com possíveis desafios de abastecimento de curto prazo e também à queda sazonal da produção de leite na Oceania, além da escassa disponibilidade de contêineres na Europa e América do Norte.

Já as carnes subiram 2,30% em relação a fevereiro, mantendo a tendência de alta pelo sexto mês consecutivo, mas ainda estavam ligeiramente abaixo (0,50%) do valor registrado do ano anterior. As cotações das carnes de aves e suínos aumentaram, impulsionadas pelo ritmo acelerado das importações da China”.

Estadão Conteúdo

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