Em abril, o Índice de Preços dos Alimentos da FAO manteve-se praticamente estável em relação ao mês anterior. Atingiu a marca dos 173,5 pontos (2002/2004 = 100), resultado que significou aumentos de 0,25% e 2,7% sobre março de 2018 e abril de 2017, respectivamente.
Já as carnes, com preço equivalente a 169 pontos, apresentaram retração de praticamente 1% em relação ao mês anterior e de 0,18% em relação a abril de 2017.
Segundo a FAO, em abril as carnes bovina e suína apresentaram ligeiro decréscimo de preço, enquanto a carne de frango permaneceu em estabilidade, uma situação, aliás, que vem persistindo desde janeiro.
Procurando explicar o fraco comportamento das carnes bovina e suína, a FAO sugere que ele teve causas opostas. O preço da carne bovina caiu porque houve aumento de oferta “da parte das Américas”. Já a carne suína perdeu preço porque a demanda recuou.
A registrar, ainda, que os dados (preliminares) da FAO indicam que em abril a carne in natura exportada pelo Brasil atingiu preço médio de US$ 1.545,00 a tonelada. Esse valor, apenas 0,32% menor que o alcançado em março passado (US$ 1.550,00 a tonelada) difere totalmente dos US$ 2.039,22 a tonelada divulgados pela Secex/Mdic em 2 de maio.
Fonte: AviSite