Exportações agropecuárias totalizam US$ 60.18 milhões no ano até a segunda semana de agosto

Na segunda semana de agosto de 2023, a Balança Comercial registrou um superávit de US$ 2.632 bilhões, resultado de exportações de US$ 7.156 bilhões e importações de US$ 4.523 bilhões. No mês, as exportações já totalizam US$ 12.664 bilhões e as importações US$ 8.344 bilhões, gerando um superávit de US$ 4.321 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 21.008 bilhões. No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 206.868 bilhões e as importações, US$ 148.991 bilhões, com um superávit de US$ 57.876 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 355.859 bilhões.

Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de agosto (US$ 1.407 bilhão) com a de agosto de 2022 (US$ 1.339 bilhão), houve um aumento de 5,10%. Em relação às importações, houve uma queda de 20,10% na comparação entre as médias até a segunda semana (US$ 927.07 milhões) com a do mês de agosto de 2022 (US$ 1.160 bilhão). As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (14/8), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Na comparação com outros períodos, nas exportações, pela média diária, houve um aumento de US$ 60.18 milhões (+ 20,70%) de produtos da agropecuária; aumento de US$ 7.78 milhões (+ 2,60%) da indústria extrativa, o que contribuiu para o aumento das exportações, principalmente de soja (+ 27,20% com aumento de US$ 44.22 milhões na média diária); algodão em bruto (+ 129,70%; + US$ 7 milhões na média diária); café não torrado (+ 17,50% ; + US$ 4.23 milhões na média diária); minério de ferro e seus concentrados (+ 12,30% ; + US$ 13.79 milhões na média diária); outros minerais em bruto (+ 121,90% ; + US$ 4,32 milhões na média diária).

Em relação às importações, no acumulado até a segunda semana de agosto, comparando com a média diária do mesmo mês de 2022, o desempenho dos setores registrou uma queda de US$ 8.25 milhões (- 33,20%) em agropecuária; redução de US$ 15.62 milhões (- 21,10%) em indústria extrativa e de US$ 206.41 milhões (- 19,60%) em produtos da indústria de transformação.

O movimento de queda nas importações foi puxado, principalmente, pela diminuição dos embarques de trigo e centeio, não moídos (- 59,30% com queda de US$ 6.09 milhões na média diária); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (- 46,40%; queda de US$ 870.000 na média diária); milho não moído, exceto milho doce (- 24,90%; queda de US$ 770.000 na média diária); gás natural, liquefeito ou não (- 100% ; queda de US$ 12.85 milhões na média diária); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (- 55,20%; queda de US$ 10.98 milhões na média diária), e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (- 58,90%; queda de US$ 69.09 milhões na média diária).

Além de adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) ( – 48,30% com queda de US$ 51,98 milhões na média diária); inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (- 35,50% com queda de US$ 14.49 milhões na média diária) e válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (- 25,20%; queda de US$ 12.18 milhões na média diária).

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
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