EUA e Brasil continuam a liderar a produção de transgênicos no mundo

Por mais um ano consecutivo, o Brasil se manteve como o segundo país com a maior área plantada com transgênicos no mundo, segundo informações do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA).

Em 2019, foram 52.8 milhões de hectares cultivados, 1.6 milhão de hectares a mais (3%) que em 2018. Os Estados Unidos permaneceram em primeiro lugar (71.5 milhões de hectares), e depois do Brasil vieram a Argentina (24 milhões de hectares), o Canadá (12.5 milhões de hectares) e a Índia (11.9 milhões de hectares).

A soja geneticamente modificada ocupou 35.1 milhões de hectares no Brasil, área 15% superior à ocupada pela oleaginosa nos EUA, de 30.43 milhões de hectares. O milho transgênico foi plantado em 16.3 milhões de hectares no País, o algodão em 1.4 milhão de hectares e a cana-de-açúcar em 18.000 hectares.

Em termos globais, a área plantada com transgênicos caiu 0,70% na comparação anual, para 190.4 milhões de hectares.

No caso da soja, recuou 4%, para 91.9 milhões de hectares, equivalentes a 48% da área mundial com a tecnologia, muito embora a taxa média de adoção de biotecnologias tenha crescido nos países líderes, de 2018 para 2019, passou de 93% a 94% no Brasil.

Um total de 71 países consome produtos transgênicos, 42 estão abertos à sua importação e 29 realizam seu plantio. De 2018 para 2019, três países da África foram adicionados ao grupo dos produtores (Malaui, Nigéria e Etiópia). O continente é considerado o que tem mais potencial de crescimento em área cultivada, por conta da pobreza de algumas regiões e da necessidade de enfrentar a fome.

 

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