Fertilizantes, agrotóxicos, operações com máquinas, sementes e a depreciação de implementos são os itens que mais pesam nos custos de produção da soja no Brasil. Os dados estão no segundo volume do Compêndio de Estudos da Conab, sob o título “Evolução dos custos de produção de soja no Brasil”, lançado nesta terça-feira (6), durante o anúncio do 12º levantamento da safra 2015/2016 de grãos.
O trabalho apresenta informações a respeito da evolução dos custos da soja entre os anos-safra 2007/08 e 2015/16. Segundo a pesquisa, realizada pela Superintendência de Informações do Agronegócio da Companhia, os itens listados representam, em média, 68,80% do custo operacional da produção de soja. No que se refere aos agrotóxicos, por exemplo, o estudo também indica que a opção por lavouras convencionais ou transgênicas não é mais uma decisão embasada somente na obtenção de custos de produção mais vantajosos, mas na exigência de mercado.
O documento revela, ainda, a ampliação da participação das sementes no custo operacional ao longo dos anos. O aumento identificado é de 3,41%, o que representa a crescente importância do componente genético e seu papel fundamental na produção da oleaginosa no Brasil.
A soja é a cultura que apresenta maior volume de produção no Brasil, respondendo por aproximadamente 48% da safra de grãos. Os bons resultados obtidos estão relacionados aos investimentos feitos em todas as etapas do cultivo, desde o preparo do solo até a colheita.
Os compêndios são uma série de publicações da Conab cujo objetivo é promover o debate e a propagação de conhecimento nos segmentos da agropecuária, abastecimento e segurança alimentar e nutricional. O primeiro volume foi lançado em junho, com as perspectivas de diversificação e de investimentos na produção de arroz, trigo e feijão.
Fonte: Conab