Estimativas seguem positivas sobre exportação de frango em 2025

*Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), fala sobre exportação de carne de frango 

O ano de 2024 foi um marco nas exportações brasileiras de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados. Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que a atividade encerrou o ano passado com uma alta de 3%, em relação a 2023, representando o maior volume exportado pelo setor. No total, foram embarcadas 5,294 milhões de toneladas de carne de frango durante todo o ano anterior; enquanto em 2023 a marca foi de 5,138 milhões de toneladas.

As receitas de exportação também geraram um outro recorde. No período entre janeiro e dezembro de 2024,os números chegaram a US$ 9,928 bilhões, um saldo de 1,3% a mais que o total obtido em 2023, que registrou US$ 9,796 bilhões.

Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, o saldo do ano confirma as expectativas da entidade e ainda apontanovos patamares formulados em médias de embarques, superando 440 mil toneladas mensais.

“Os indicativos seguem positivos para 2025, com possibilidades de novas altas mensais e projeções de números relativamente superiores aos alcançados no ano encerrado, indicando a manutenção da rentabilidade das agroindústrias do setor”, afirmou o presidente da ABPA.

Principais importadores

A China encerrou 2024 liderando o ranking dos países que mais importaram carne de frango brasileira, seguida pelos Emirados Árabes Unidos, Japão, Arábia Saudita, África do Sul, Filipinas, União Europeia, México, Iraque e Coreia do Sul, respectivamente.

Estados que mais exportam

O Paraná se mantém em primeiro lugar entre os estados brasileiros, quando se trata de exportação de carne de frango. Somente no ano passado, foram embarcadas2,174 milhões de toneladas desta proteína. Seguindo a lista do ranking estão Santa Catarina (1,167 milhão de toneladas), Rio Grande do Sul (692 miltoneladas), São Paulo (297,2 mil toneladas) e Goiás (243,9 mil toneladas).

Por Larissa Machado / larissamachado@sna.agr.br
Com informações e vídeo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), devidamente cedidos pela entidade

 

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