A venda de fertilizantes foi de 21,2 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a setembro. Esses números representam um aumento de 4,1% em comparação com o mesmo período de 2011. Joel Naegele, vice-presidente da SNA, acredita que os resultados positivos divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos são um reflexo das perspectivas “alentadoras” de vendas no próximo ano. “A tendência é que o mercado comprador continue ativo e a expectativa é que os negócios se mantenham fortes”, avalia.
Mato Grosso foi o Estado que concentrou a maior entrega de fertilizantes, atingindo 4 milhões de toneladas. São Paulo ficou na segunda posição, com 2,8 mi t, seguido do Rio Grande do Sul, com 2,4 mi t. O setor espera fechar o ano com o comércio de 29,5 mi de toneladas entregues ao consumidor final. “Os estados que mais compraram fertilizantes irão ampliar fortemente a produção. A única incerteza é quanto aos preços, face à crise financeira europeia que, como grande compradora, pode ter problemas”, ressalta Naegele.
A estimativa do mercado de defensivos é que tenham sido vendidos R$ 5 bilhões no primeiro semestre deste ano. Ou seja, o setor cresceu 45% em relação aos primeiros seis meses de 2011, segundo dados apresentados pela Associação Nacional de Defesa Vegetal. Esses valores foram impulsionados principalmente pelas culturas de soja, cana, milho, algodão e feijão. Dois segmentos de defensivos tiveram aumento maior que 50%. Inseticidas registram venda de R$ 1,8 bi. Já a venda de herbicidas cresceu 51% e atingiu o valor de R$1,9 bi.
