Com a crise hídrica ainda rondando vários Estados brasileiros, quanto menos utilizar água para quaisquer finalidades, melhor para a população e para o planeta. No meio rural, assim como nas cidades, ações sustentáveis que visem à economia desse recurso são sempre bem vindas. É o que destacou a Revista A Lavoura na edição nº 719, páginas 36 a 40.
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em torno de um bilhão de toneladas de alimentos produzidos em todo o mundo são desperdiçados a cada ano. No caso das hortaliças e frutas, o problema envolve a falta de infraestrutura e de manuseio adequado ao longo da cadeia produtiva, dentro e fora da porteira.
O artigo “Desperdício de alimentos no Brasil: um desafio político e social a ser vencido” – de autoria do doutor em Ciência de Alimentos Antônio Gomes Soares, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) –, referente aos anos de 1997 a 2000, indica que a produção dos principais frutos frescos comercializados no país era de quase 17,7 milhões de toneladas ao ano. Desse total, a perda estava calculada em 30%.
Em relação às hortaliças, a produção era de aproximadamente 16 milhões de toneladas, com índice de perdas de até 35%. Isso significa que, considerando os dados de 17 anos atrás (que podem, hoje, ser variáveis) algo em torno de 5,6 milhões de toneladas ao ano de frutas, verduras e legumes
foram parar no lixo.
A NOVIDADE
Levando em conta todos esses cenários, um equipamento móvel e compacto, que não usa água para a limpeza, pretende auxiliar pequenos produtores rurais na hora de classificar o tomate e outros frutos, além de hortaliças, ainda em campo. Licenciada para a empresa paulista MVisia, a nova máquina também serve para reduzir as perdas na fase de pós-colheita. É o que publicou a Revista A Lavoura na edição nº 719/2017, páginas 36 a 40.
De acordo com a Unidade de Instrumentação (SP) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desenvolvedora dessa novidade, o equipamento é uma alternativa a mais, especialmente aos agricultores que têm pouco acesso à tecnologia automatizada. A previsão é de que chegue, ao mercado brasileiro, até o segundo semestre de 2017.
VANTAGENS
“As classificadoras compactas podem trazer várias vantagens aos pequenos agricultores, agregar valor ao produto, com classificação mais uniforme, redução do tempo para chegar aos consumidores e menor incidência de danos físicos, melhorias que podem influenciar os lucros, além de diminuir as perdas pós-colheita”, relata o engenheiro agrônomo Marcos David Ferreira, pesquisador da Embrapa Instrumentação.
Mestre em Pós-Colheita, doutor em Fitotecnia e pós-doutor em área de Ciências Agrárias, ele coordenou os trabalhos que deram origem à nova máquina, que apresenta como principal vantagem o fato de economizar água, que não é empregada no processo.
Segundo Ferreira, a limpeza convencional do tomate, por exemplo, pode consumir até 500 metros cúbicos de água por mês, em algumas unidades de beneficiamento.
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Fonte: Revista A Lavoura nº 719/2017