Encontro mundial sobre ecologia de sementes no Brasil

A Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes – ABRATES, está apoiando a realização do encontro mundial sobre ecologia de sementes, promovido pela Sociedade Internacional de Ciência de Sementes – International Society for Seed Science ISSS -, de 21 a 25 de agosto, em Caeté, Minas Gerais.

A conferência reúne os maiores especialistas do mundo na área de ecologia de sementes, sendo direcionada para pesquisadores, pós-docs e estudantes de pós-graduação. Graduandos também podem se inscrever. Com foco nos aspectos de germinação de sementes de espécies nativas, o evento aborda seis principais eixos temáticos:

– Germinação e dormência;
– Bancos de sementes;
– Frugivoria e dispersão de sementes;
– Evolução de sementes;
– Ecologia de sementes aplicada à agricultura;
– Ecologia de sementes aplicada à conservação e restauração ecológica.

Pela primeira vez, a Seed Ecology Conference V e será realizada na América Latina, as edições anteriores aconteceram na Grécia, Austrália, Estados Unidos e China. “Existia uma lacuna geográfica muito grande na realização do evento, que era a América Latina. Agora, temos a oportunidade de trazer os grandes nomes da ecologia de sementes para o Brasil e mostrar para o mundo que temos feito ciência de qualidade aqui também”, explica o pesquisador Fernando Silveira, representante do evento no país e coordenador do Laboratory of Tropical Plant Ecology and Evolution (LEEP).

Fernando também ressalta a importante troca de conhecimentos “As maiores novidades científicas são discutidas entre os presentes e há uma excelente oportunidade de pesquisadores e estudantes formarem parcerias futuras”. Outro ponto de destaque é a busca conjunta por soluções para as questões locais. “Os participantes terão a oportunidade de visitar nossas áreas, conhecer nossos desafios. Desta forma, eles podem apontar soluções para resolver os nossos problemas ambientais. Um exemplo é o desastre de Mariana. Grande parte do evento tem experiência com o uso de sementes para a restauração de áreas degradadas. Eles podem nos ajudar a recuperar a Bacia do Rio Doce”, conclui.

Para mais informações acesse:

www.leept.webnode.com

http://www.seedecologyv.com

 

Fonte: Agrolink

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp