Empresas se comprometem em investir nos biológicos

As grandes empresas estão comprometidas a produzir mais produtos biológicos para proteção de cultivos em função de ver isso como área de crescimento estratégico. Bioestimulantes agrícolas incluem um diverso grupo como inoculantes bacterianos, bioquímicos materiais, aminoácidos, ácidos húmicos, ácidos fúlvicos e extratos de algas marinhas. Um painel de discussão sobre sustentabilidade apoiado pela Associação da Indústria de Produtos Biológicos em Orlando, nos EUA, focou nas oportunidades para trazer mais credibilidade para essa indústria incipiente.

Para Jennifer Geminger, líder de regulações globais aplicadas às sementes da Monsanto, os bioestimulates trazem aos produtores soluções em apenas um pacote, como material de sementes tratadas que podem aumentar a força, a produtividade e a resistência ao stress. Por outro lado, ela vê alguns desafios operacionais para esses produtos no mercado.

“Para nós que somos empresas de sementes e adotamos esses bioestimulantes nos últimos anos, nós temos penado com técnicas de aplicação. Como se pode imaginar, como são organismos vivos, é preciso ser muito cuidadoso para tratar eles. É preciso minimizar stress à semente”, disse Jennifer.

A armazenagem pode ser um dos desafios, tanto para o produtor como para a sementeira. Jennifer diz que as empresas de semente devem tomar providência para armazenar em lugares com o ambiente controlado e ter certeza da proteção de danos.

“Se costumava manter sementes em galpão e geralmente a temperatura do galpão pode variar de muito frio a muito calor. Essas condições nem sempre são ótimas para organismos vivos”, disse.

A Bayer aproveitou o evento para anunciar que entrará no mercado de bioestimulantes. “Toda a grande companhia tem abraçado os pesticidas biológicos. Há uma crença na indústria de que isso vai contribuir para a indústria como um todo. É importante ter investimentos nessa área. Isso é verdade para biopesticidas e bioestimulantes”, disse Denise Manker, diretor de desenvolvimento agronômico global da Bayer CropScience, em Davis, Califórnia. A empresa alemã já leva a cabo pesquisa sobre modos de ação e reação de cultivos a biológicos.

 

Fonte: Agrolink

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