Em abril, as exportações brasileiras de carne de frango – considerado exclusivamente o produto in natura – somaram 378.674 toneladas, o que significa que a diferença em relação ao mês anterior foi relativamente pequena, pois limitada a 10.000 toneladas adicionais (+2,72%).
Mesmo assim, foi o suficiente para fazer com que os embarques do quarto mês do ano alcançassem o segundo melhor resultado da história das exportações da carne de frango in natura, deixando para trás as 371.328 toneladas de junho de 2015, até então o segundo melhor resultado do setor.
Também comparativamente ao mês anterior, houve pequena melhora no preço médio (+1,65%), o que, combinado com o volume maior, possibilitou que a receita cambial aumentasse mais de 4%, chegando aos US$ 533.335 milhões, o melhor resultado dos últimos oito meses.
Mais significativo, porém, foi o aumento de volume em relação a abril de 2015: + 25,69%. Desempenho que, a despeito da persistência de significativa redução no preço médio (- 12,11%), garantiu um incremento de cerca de 10,5% na receita cambial do produto – o melhor índice de expansão desde julho do ano passado.
Mas, além disso, tudo, outro ponto importantíssimo a destacar é que, nos mais de 40 anos de exportação brasileira de carne de frango (incipientes, primeiros embarques ocorreram no segundo semestre de 1975), o volume de produto in natura acumulado em um espaço de 12 meses superou pela primeira vez a marca dos 4 milhões de toneladas.
Com o último resultado, o total embarcado entre maio de 2015 e abril de 2016 ficou próximo dos 4.077 milhões de toneladas, volume inédito que corresponde a aumento de 12% sobre idêntico período anterior.
Já no primeiro quadrimestre do ano o produto in natura exportado ultrapassa 1.320 milhão de toneladas, sendo quase 17% maior que o de idêntico período de 2015.
Fonte: AviSite