O mês de junho desse ano teve um dia útil a menos que o mês anterior. Por isso, não seria de se estranhar que as exportações de carne de frango do período recuassem, o que de fato ocorreu. Mas o dia útil a menos foi neutralizado por um aumento de 4,5% nos embarques diários e, assim, a queda registrada no mês foi de apenas 0,2%, índice equivalente a cerca de 797 toneladas a menos que em maio.
Em suma, os embarques de carne de frango in natura de junho somaram 399.961 toneladas, correspondendo a um novo recorde para o sexto mês do ano e, além de representarem o segundo maior volume exportado em 2022, aumentaram mais de 10% em relação a junho de 2021.
Bem mais expressiva, porém, foi a valorização do produto no mês. Pois a média de US$2.202,09/tonelada ficou 5% e 36,4% acima das registradas, respectivamente, no mês anterior e em junho de 2021. Isto sem contar que se aproximou do recorde de US$2.204,17/tonelada, valor que não é alcançado desde abril de 2013.
Com tais desempenhos, a receita cambial gerada no mês também obteve novo recorde, pois somou US$880,749 milhões, aumentando 5% em relação a maio passado e 50,4% em relação a junho de 2021.
Em termos semestrais, a primeira metade de 2022 foi encerrada com (números preliminares) 2.230 milhões de toneladas, preço médio de, aproximadamente, US$1.930,00/tonelada e receita cambial de pouco mais de US$4.3 bilhões. Tais desempenho representam um aumento anual de quase 8% no volume, perto de 27% no preço médio e cerca de 37% na receita cambial.
