Na última palestra do 14º Congresso de Agribusiness da SNA, a diretora executiva da Food Design, Ellen Lopes, trouxe temas descontraídos para finalizar os dois dias de evento, na sede da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para uma plateia de aproximadamente 200 pessoas, ela destacou os perigos existentes na alimentação, que levam a casos de toxi-infecções alimentares.
Para o consumidor, segundo Ellen, as doenças provocadas por alimentos podem ocasionar infecções graves e até mortes, dependendo do tipo e quantidade do contaminante. Para a empresa, pode gerar pagamento de indenizações, prejuízo de imagem e até fechamento ou falência. Para os colaboradores, a contaminação pode gerar processo crime para os funcionários que direta ou indiretamente contribuíram para a contaminação no produto final. “Se a empresa perde dinheiro ou vai à falência, pode haver demissões”, salientou a executiva.
De acordo com a diretora da Food Design, para a sociedade em geral, os contaminantes podem afetar também outras empresas, porque o consumidor “pode ficar com medo daquele tipo de produto”. Diante da possibilidade de haver problemas na fabricação dos alimentos, ela afirmou que os cuidados devem começar na produção primária (ainda no campo), passando pela indústria, pela distribuição, pelo varejo, até chegar ao consumidor. Ainda destacou que a gestão “intra porteira” deve oferecer qualificação de seus fornecedores, ter comprometimento por parte da alta direção, clara definição de responsabilidades e autoridades, gestão de recursos humanos e materiais. Também precisa promover uma auditoria interna; ter uma análise crítica por parte da direção da empresa que, por sua vez, deve agir de forma corretiva e preventiva.
Por fim, ela ressaltou que “a sensação sensorial relacionada aos alimentos pode ser definida como uma experiência física, química e psicossocial/cultural, podendo ser até de origem religiosa”.Por este motivo, finalizou Ellen, seu cultivo, fabricação e distribuição exigem cuidado e atenção, antes de o alimento chegar às prateleiras e depois à mesa do consumidor.
Por equipe SNA/RJ