E-book indica sete passos para o preparo da calda que combate ferrugem asiática da soja

Elaborado pela UPL Brasil,  e-book gratuito para download indica passo-a-passo do preparo da calda contra doença da soja: a ferrugem asiática. Foto: Divulgação UPL Brasil

Será que a forma como o produtor rural tem preparado a calda, para aplicação do multissítio na plantação de soja, tem sido eficiente no controle da ferrugem asiática? Será que o agricultor poderia incrementar ainda mais sua produção, se pudesse controlar melhor essa doença, mudando apenas a forma como tem utilizado a tecnologia de aplicação?

As respostas para essas perguntas podem ser encontrada no recém-lançado e-book da UPL Brasil, que trata da tecnologia de aplicação e suas soluções. Afinal, a resistência à ferrugem asiática mostra, mais uma vez, que está presente, conforme foi observado no aplicativo Consórcio Antiferrugem, com dados da safra 2017/18.

Com as recomendações do FRAC (Fungicide Resistance Action Committee, em inglês) sobre o uso de fungicidas com sítio específico e multissítio, para aumentar a efetividade do controle dessa doença na soja, muitas dúvidas surgiram sobre como preparar a calda correta e como ter sucesso nas aplicações na cultura, entre outras dúvidas.

Foi exatamente para esse fim que a UPL Brasil desenvolveu o e-book, que explica também que o conhecimento e a forma de aplicação pode ajudar bastante o produtor, na hora de realizar a proteção da lavoura.

TRÊS PASSOS PARA O PREPARO

1º – O preparo da calda dentro do tanque do pulverizador deve seguir os critérios: respeito à agitação no tanque do pulverizador, manter a agitação ligada a todo o momento em sua plena atividade, a partir da colocação do primeiro produto até o término da aplicação no campo;

2º – Quando existirem problemas com a qualidade da água utilizada na propriedade, como pH muito baixo (abaixo de cinco) ou muito alto (acima de oito), dureza maior que 320 ppm – expresso em equivalente de carbonato de  cálcio (Ca) ou magnésio (Mg) –, deve lançar mão de adjuvantes corretivos com o tanque do pulverizador cheio.

Deve-se, então, pré-diluir os produtos em baldes ou recipientes menores e passar esse conteúdo ao tanque do pulverizador quando faltar de três a cinco minutos para o início da aplicação.

3º – Quando houver na calda algum produto que seja de formulação insolúvel ou suspensão ou emulsão, deve-se fazer a pré-diluição do produto em recipientes menores que o tanque do pulverizador. Para transferir para o pulverizador, o tanque do mesmo deve estar com um terço de seu volume contendo água.

Já quando se faz uso de produtos solúveis, o tanque poderá estar com metade do tanque cheio de água. Independente da solubilidade ou formulação dos produtos, a agitação deverá estar sempre ligada e ininterrupta, e os produtos serem adicionados gradativamente no tanque.

Para acessar o e-book completo e baixá-lo gratuitamente, conferindo outras quatro dicas sobre o preparo da calda, clique em http://uplbrasil.com.br/ebook.

APLICABILIDADE NO PULVERIZADOR

O sojicultor deve ter aos pontos acima, pois, além de evitar problemas de aplicabilidade no pulverizador, “também será evitada a ocorrência de superdoses e subdoses ao longo do trajeto do pulverizador, assegurando a proteção fitossanitária e a produtividade no campo”, salienta Sergio Decaro, agrônomo de Tecnologia de Aplicação da UPL.

Seguindo as orientações, o produtor rural poderá ter mais sustentabilidade e um resultado ainda mais eficiente em suas aplicações.

Fonte: UPL Brasil com edição d’A Lavoura

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