Dia da Amazônia, 5 de setembro, data que busca chamar a atenção para a importância da preservação do bioma amazônico

A Amazônia é um patrimônio natural inestimável e é a maior reserva natural do planeta. Possui sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas. Foto: Freepik/@wirestock

Em 5 de setembro, é comemorado o dia da maior floresta tropical do mundo: o Dia da Amazônia.  A data foi escolhida para homenagear a criação da Província do Amazonas, por D. Pedro II, no ano de 1850. Comemora-se a data para chamar a atenção sobre a importância de uma das maiores riquezas da humanidade.

A Amazônia é um patrimônio natural inestimável e é a maior reserva natural do planeta. Possui sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas. A Amazônia é o maior bioma brasileiro, e a sua bacia hidrográfica é a maior do mundo. A proteção do bioma amazônico é fundamental para o equilíbrio do meio ambiente e do clima na Terra e para a produção e conservação dos recursos hídricos.

Nas últimas décadas, o número de secas tem aumentado consideravelmente. Em 2024 os prognósticos indicam que a seca será maior que a registrada em 2023, quando o Rio Negro atingiu 12,70 metros em 26 de outubro, em Manaus. O nível foi o menor já registrado desde que a medição começou no porto da capital amazonense, em 1902. Até está quarta-feira (4/9), a cota estava em 19,01 metros, com uma vazão de −25.00 cm, vazou até 7.84m. , vazou até 7.84m. 

Os oceanos determinam o comportamento das chuvas na região.

Segundo o pesquisador de hidrologia do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia(LBA/Inpa-MCTI), Renato Senna, os oceanos determinam o comportamento das chuvas na região. Entre junho e julho de 2023 surgem, simultaneamente, o El Niño – águas mais aquecidas – no Pacífico e o aquecimento anormal do Atlântico Tropical Norte.

Esses eventos contribuíram para redução das chuvas na região amazônica, por alterações na circulação atmosférica e induzindo movimentos de subsidência do ar em regiões de formação de nuvens, dificultando o desenvolvimento delas e reduzindo os volumes observados principalmente durante a estação chuvosa (dezembro de um ano até abril do ano seguinte). O que comprometeu a recarga dos rios e assim gerando uma cheia de pequenas proporções e por consequência propiciando uma seca severa novamente, diz Senna.

A seca dos rios no Estado, em 2024, afeta mais de 330 mil pessoas, segundo o governo. Um dos rios que mais sofre os impactos até então é o Solimões. No fim de agosto, a região do Alto Solimões, localizada na fronteira do Estado com Colômbia e Peru, alcançou o nível mais baixo já registrado na história.

Por Marcelo Sá – jornalista/editor e produtor literário (MTb 13.9290) marcelosa@sna.agr.br

 

 

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