Na terceira semana de outubro (15 a 21, cinco dias uteis), as carnes registraram o pior desempenho das três primeiras semanas de outubro. Assim, transcorridos 14 dos 21 dias úteis do mês, a receita cambial obtida está, pela média diária, 2% abaixo da que foi registrada no mês passado.
Essa queda só não tem a participação da carne bovina, cujo desempenho até aqui (82.100 toneladas) projeta para o mês exportações da ordem de 123.200 toneladas, 10% acima do registrado em setembro último (perto de 112 mil toneladas).
Em outras palavras, a carne suína, por ora com 34.600 toneladas, tende a ficar próxima das 52 mil toneladas, contra 52.500 toneladas no mês anterior. E a carne de frango (227.100 toneladas em 14 dias) tende a superar ligeiramente as 340 mil toneladas, o que, se ocorrer, significará uma queda de 4% em relação a setembro de 2017.
Já na comparação com outubro de 2016, a carne suína tende a registrar uma redução (-2,63%), pois então foram embarcadas 53.200 toneladas. E embora o resultado estimado para a carne de frango corresponda a um aumento anual de mais de 23%, isso só irá ocorrer porque, há um ano, foi registrado o menor volume em mais de 30 meses.
Em síntese, pois apenas a carne bovina tende a registrar um aumento efetivo nos embarques. E se alcançadas, as 123.200 toneladas ora estimadas representarão, além de um aumento de cerca de 48% em relação a outubro de 2016, o maior volume de produto in natura já embarcado na história das exportações brasileiras de carne bovina.
Fonte: AviSite